Ao fim de tantas horas em pé (vá... desconte-se a meia-horita em que morfámos qualquer coisa) já não sentíamos as pernas, mas quem pensa nisso quando se está perante um espectáculo de música destes?
Acredito que não tenha sido o melhor concerto da DMB mas eles são sem dúvida uns animais de palco, e estar ali, com o amor da minha vida, a sentir e disfrutar daquela música, encheu-me as medidas!
E, claro, não poderia esquecer o momento em que dançámos abraçados ao som de "Crash into me"...
Em suma... verdade seja dita: a cerveja era cara e má (vá-se lá entender a super-bock...), a cola (não-sei-quê-cola) era igualmente cara e talvez ainda pior que a cerveja; o Chris Cornel supreendeu, sem ser nada de extraordinário, mas teve aquela magia dos concertos ao pôr-do-sol, em que o dia se transforma em noite e o sol cai laranja por trás do palco; os Black Eyed Peas... bem, sem comentários, nem vale a pena; DMB... sempre com aquela energia! O homem é uma máquina, os músicos são do melhor que há no mundo... enfim, não me perdoaria se voltava a perder uma destas!; as pernas realmente já doiam bastante ao fim do dia, mas ver a reacção do meu amor, um pouco sem palavras (que medo que eu tinha que ele não gostasse de nada daquilo...), a dizer-me que mesmo sem conhecer nada das músicas tinha gostado de tudo e não se lembra de ter visto algo assim na vida... valeu por tudo (Amo-te tanto! Como te amo!); nós sentados na estação à espera do comboio às 3h da manhã... ou seriam 4h? e depois à espera do autocarro...mortinhos de cansaço, mas cheios por dentro! Amei.
Não trocava esses momentos por nada!
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